Descolonizando a Psicologia: Práticas de Cuidado que Rompem com o Eurocentrismo

Assata Nebu Ayó

10/10/20241 min read

A Psicologia, enquanto ciência e prática, historicamente tem sido dominada por perspectivas eurocêntricas que muitas vezes não levam em conta as experiências de pessoas racializadas e marginalizadas. A descolonização da Psicologia propõe uma ruptura com essas práticas, incorporando saberes e vivências de diferentes culturas, especialmente das populações negras, indígenas e de outras minorias.

Descolonizar a Psicologia significa questionar as abordagens tradicionais e adaptar a prática terapêutica para atender às necessidades e realidades de pessoas que não se encaixam no modelo ocidental de saúde mental. Isso inclui o reconhecimento de traumas históricos, a valorização de formas de saber ancestrais e a promoção de um espaço terapêutico onde a diversidade é respeitada e celebrada.

Por que descolonizar a Psicologia?
Esse movimento é essencial para criar práticas de cuidado que reflitam a pluralidade de experiências humanas. Ao romper com o eurocentrismo, a Psicologia se torna mais inclusiva, justa e eficaz para pessoas de diferentes origens culturais e identitárias.